NÃO SÃO DOIS PONTOS, SÃO DUAS CENTÉSIMAS!

O presidente da câmara de Sintra incluiu na sua narrativa a frase feita da descida do IMI em dois pontos, referindo-se à passagem dos 0,37 para 0,35. Na verdade, a consulta de um simples manual do ensino básico nos dirá que não se trata de dois pontos mas sim de duas centésimas.

Ultrapassando este erro de cálculo, voluntário ou não, centremo-nos no essencial, isto é, no que esta redução significa para os Sintrenses: são cerca de 2.7 milhões de euros a menos que terão de pagar de impostos e que já poderiam ter poupado no ano anterior.

Na verdade, com o valor que arrecadou por via dos impostos, o executivo adquiriu neste mês de agosto dois imóveis: um por 2.8 milhões de euros, a quinta Mont Fleuri, e mais outro por 150 mil euros, comprovando que a estabilidade financeira do município não seria afetada se tivesse privilegiado os munícipes.

Percebemos agora que o montante por via dos impostos de que não pôde prescindir, sobrou e já tinha destino: a aquisição de imóveis.

Após 3 anos de políticas municipais centradas na arrecadação de receitas por via dos impostos municipais, consideramos que não é possível continuar a aceitar a opção de enriquecimento não reprodutivo que este executivo municipal tem desenvolvido com o objectivo único de engordar as contas da autarquia e com isso dar lucro aos bancos e aos accionistas.

Perde Sintra, perdem os sintrenses.

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