A propósito da anunciada entrega hoje, dia 15 de maio, da distinção ao Município de Sintra atribuída na 4ª edição da Bloom Consulting, importará precisar alguns dados pertinentes e retirar necessárias e importantes ilações.
Porque é de justiça, lançando mão de uma expressão conhecida, olhar para o copo e ver em que medida ele está meio cheio e também meio vazio, numa perspectiva construtiva e de investimento em melhorias que se impõem.
Sintra mantém o 6º lugar no ranking do desempenho municipal; sobe na categoria “Negócios” e desce na categoria “Visitar”.
Vale, pois, a pena, olhar para a evolução de Sintra ao longo destas 4 edições e detalhar alguns resultados:
2017 | 2016 | 2015 | 2014 | |
Geral | 6º | 6º | 7º | 11º |
Negócios | 9º | 10º | 13º | 18º |
Turismo | 12º | 11º | 15º | 19º |
Viver | 4º | 5º | 2º | 5º |
- Sintra mantém o 6º lugar a nível nacional (a seguir a Coimbra e com Lisboa a liderar);
- Na variável Negócios, sobe, passando do 10º para o 9º lugar;
- Na variável do Turismo, desce, passando do 11º para o 12º lugar;
- Na rúbrica Viver, recupera também uma posição, do 5º para o 4º lugar, mesmo se em 2015 ocupara o 2º!
- Já no ranking regional, Lisboa confirma a sua hegemonia, seguida de Cascais e com Sintra a manter a 3ª posição, conquistada na passada edição.
- Na Área Metropolitana de Lisboa, Sintra fica em 4º lugar em Negócios e em 3º lugar nas variáveis Visitar e Viver.
- Uma última nota para o 16º lugar ocupado por Sintra em matéria de atractividade para captação de novos investidores, turistas e novos residentes.
Com os resultados finais deste ranking a não só medirem a percepção sobre um município, mas a pretenderem também classificar o desempenho da sua marca duma forma tangível e realista, vê-se avaliada a performance municipal em matéria económica, turística e social.
Congratulando-nos naturalmente pelo resultado geral obtido pelo Município, a análise da classificação registada nos indicadores coloca à governação local acrescidos desafios sobretudo na imprescindível recuperação na variável Viver.
Se tivermos em conta que para ela são consideradas por exemplo, não apenas as taxas de criminalidade, mas também o número de habitantes por centro médico, a taxa de desemprego e o poder de compra de cada munícipe relativamente à média nacional, oferecendo uma radiografia essencial do nível de qualidade de vida dos munícipes, surge evidente que as políticas municipais ganham aqui uma particular relevância, com consequências inerentes na identificação e gosto em cá viver e na atractividade junto de outros.
E nessa matéria temos tido bastas oportunidades para nos demarcar do actual executivo da Câmara, pugnando por maior investimento em diferentes áreas e uma política fiscal mais justa que liberte rendimento disponível às famílias.
Também em matéria de Turismo, sobra para a gestão municipal uma responsabilidade indiscutível na estratégia da marca, ainda para mais com o sinal dado pela inflexão verificada na categoria Visitar, recomendando reposicionamento de prioridades numa época em que Sintra tem conhecido um acréscimo impressionante de turistas.
Tal como é referido no relatório (pelo Diretor Geral da Bloom Consulting) que “(...) o sucesso de um município passa também pela sua estratégia para viver, visitar e fazer negócios”.
O resultado conseguido por Sintra merece mais do que comemoração! Exige visão e um paradigma diferenciador.
Aos 15 de Maio de 2017
Movimento Independente Autárquico
“Sintrenses com Marco Almeida”