Finalmente criado o Conselho de Cultura de Sintra

Saudamos a sua criação, que corresponde a uma proposta apresentada há 3 anos atrás, em janeiro de 2015, pelo Movimento Sintrenses com Marco Almeida.

Com base na Proposta 38, subscrita pelo Senhor Presidente levada a deliberação do Executivo na reunião realizada a 26 de janeiro de 2018, viu-se finalmente criado o Conselho de Cultura de Sintra e apresentada a sua composição.

Através de intervenção pela Vereadora Paula Simões foi saudada a iniciativa e a oportunidade do convite que lhe fora dirigido para o integrar, tanto mais que tinham defendido em janeiro de 2015, ou seja há 3 anos atrás, a criação do Conselho Municipal para a Cultura, suportada por uma proposta em que se viram elencados os objectivos que lhe presidiriam.

De facto, tendo em conta a riqueza do tecido cultural concelhio e tendo em vista a exploração de todo o seu potencial, considerava-se defensável um planeamento e uma coordenação das actividades culturais e artísticas intra-municipais, criando elos de ligação e cooperação e tecendo redes de complementaridade.

Entre as atribuições preconizadas para o Conselho Municipal para a Cultura, caberiam, como primordiais desafios, a definição e avaliação das linhas estratégicas dum Plano de Actividades, bem como assim, o suporte no quadro da regulamentação dos programas de apoio logístico e financeiro disponibilizados para a actividade cultural, a definição da missão dos equipamentos culturais do município e a avaliação de propostas de índole cultural supra-municipais.

Entendido privilegiadamente como uma plataforma de concertação entre aqueles que prosseguem objectivos culturais e artísticos, a integração de todos os agentes culturais na missão específica da Câmara Municipal de Sintra neste particular âmbito de intervenção, constituiria também uma forma de reconhecimento do seu importante papel na promoção da cultura e do município e potenciava a auscultação das diversas sensibilidades que coexistem na sociedade civil.

Com base nesse pressuposto e numa reflexão profunda que pré-existiu ao que então fora proposto pelos Vereadores do Movimento “Sintrenses com Marco Almeida”, houve hoje ocasião de defender que o Conselho de Cultura de Sintra se visse investido de competências consultivas nalgumas das atribuições que constavam dessa proposta, para que o carácter pragmático duma estrutura desta natureza fosse reconhecido e claramente percepcionado pelos agentes culturais do Concelho e que na sua composição estivesse plasmada a representatividade das diferentes expressões artísticas.

Também a circunstância da Comissão Europeia ter adotado que 2018 seria o Ano Europeu do Património, se viu salientada, motivando a sugestão para que esse tema pudesse constar da reunião do Conselho de Cultura, em termos de programação cultural a promover pelo Município.

 

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