Sob a égide do dinheiro!
Quase se poderia dizer que este volume de dados que aqui se disponibilizam tem por égide o dinheiro.
Com ele se faz investimento e se criam empresas, para lhes garantir operacionalização, cria-se emprego, que, por sua vez, ao produzir bens ou serviços cria riqueza; o trabalho é remunerado com dinheiro e com ele satisfazem-se necessidades familiares de vária natureza.
É, portanto, esta a dinâmica que aqui se procura retractar, traçando o perfil de Sintra em termos empresariais, avaliando o peso de cada um dos sectores e o nº de empresas por sector, abordando ainda os perfis exportador e importador do município e chegando mesmo aos rankings, com a identificação do “Top 10 das empresas de Sintra”, quer em volume de negócios, quer em volume de empregados.
A par da análise desses indicadores, que documentam a pujança económica do Concelho e a sua atractividade, há ainda oportunidade para abordar o peso da população residente empregada, a que estando aqui empregada não é residente e a que, sendo residente, sai do município para trabalhar – uma percentagem de 50,9, o que remete para a expressão dos movimentos pendulares e permite concluir que o Saldo Emprego em Sintra é negativo, já que traduz um município de onde saem mais pessoas do que aquelas que entram e de que a percentagem de 44,3% de população que trabalha e reside em Sintra dá bom testemunho.
Depois é importante também olhar para quem, em idade ativa, não se encontra a trabalhar, estando, assim, em situação de desemprego. Verdadeira ferida social, tem conhecido uma promissora redução, levando Sintra o palmarés, em 2017, já que apresentou no ano transacto a maior redução do número de desempregados entre os municípios da AML, representando uma redução na ordem dos 40%.
Para melhor entender quem são os desempregados, aprofunda-se a análise para chegar ao perfil etário do desemprego e à expressão do mesmo por nível de escolaridade.
A recuperação de emprego explicará em parte a evolução de beneficiários do RSI (Rendimento Social de Inserção), que reduziu em Sintra cerca de 24%, entre 2014 e 2016.
Por contraponto, melhorando as condições financeiras dos residentes, o consumo aumenta e as operações de pagamento através de TPA’s (Terminais de Pagamento Automático) espelham isso mesmo.
No caso de Sintra, o volume de compras entre 2014 e 2017 é o 2º maior da AML (Área Metropolitana de Lisboa), a seguir a Lisboa e o maior dentre os grandes municípios,