Esta semana, algumas localidades do concelho de Sintra, sobretudo Massamá, Monte Abraão e Queluz, foram privadas de abastecimento de gás por mais de 24 horas.

Um drama vivido pelas nossas comunidades, residentes e comerciantes, ao qual a LisboaGás demorou a resolver e a esclarecer os munícipes.

Conheça aqui os pormenores, na notícia do Correio da Manhã, pela escrita do jornalista Pedro Ramos Bichardo.

25 mil pessoas sem gás na Linha de Sintra

Obra danificou conduta de gás natural da Lisboagás. Massamá e Monte Abraão foram as zonas mais afetadas.

Eduardo Nobre lamenta prejuízo. Foram 24 horas de indignação e incerteza para quem vive em Monte Abraão e Massamá, no concelho de Sintra.

Foi ao início da tarde de terça-feira que mais de 25 mil pessoas ficaram sem gás natural devido a uma rutura numa conduta. Indignadas, contactaram a Lisboagás, que através de uma gravação se limitava a dizer que lamentava a situação, informando que o problema estava a ser tratado por técnicos no local. Só às 15h10 de ontem, ou seja, 24 horas depois do corte, é que a Lisboagás prestou mais informação aos seus clientes. A empresa diz que ocorreu uma “rutura na rede de distribuição que abastece as localidades de Belas, Massamá e Queluz, o que conduziu à falta de fornecimento de gás natural”.

Só durante a manhã de ontem é que o problema começou a ser resolvido, estando ao final da tarde em curso o restabelecimento do normal fornecimento de gás natural. Eduardo Nobre tem uma pastelaria há mais de 30 anos em Queluz. Não se recorda de uma situação idêntica que tenha prejudicado tanto o negócio. “Tive de colocar um papel a informar que não ia servir refeições. Foi um dia perdido”, lamentou, referindo que muitos restaurantes tiveram de fechar portas. Com a conduta de gás reparada, os técnicos da empresa fornecedora tiveram de andar pelas ruas dos locais afetados a reabrir as válvulas de segurança, uma a uma, situação que durou várias horas.

No espaço público, as conversas tinham como mote a falha no abastecimento de gás natural, com muitos populares a estranharem o facto de alguns locais continuarem com fornecimento, enquanto casas ao lado estavam sem gás há um dia.

A Proteção Civil de Sintra acompanhou a situação”.

Correio da manhã, 25.4.2019