A propósito da Presidência Aberta em Algueirão Mem-Martins
Realizou-se no dia 19 de Fevereiro, nova Presidência Aberta na freguesia de Algueirão Mem-Martins, naquilo que reproduz formatos, tendências e estratégia, mas reedita também, uma viciante falta de democraticidade.
Referimo-nos, em primeiro lugar, à reincidente falta de convite aos eleitos pelo Movimento “Sintrenses Marco Almeida”, como se não estivessem empenhados em cumprir o seu compromisso perante os Sintrenses, concorrendo, nas estruturas próprias onde se encontram representados, para o honrar através dos seus contributos para aquilo que é um bem-maior: a melhoria da qualidade de vida dos munícipes.
Mas aquilo que pareceria evidente, não encontra afinal o eco expectável e a governança local soma e segue, indiferente àquilo que sobranceiramente deve classificar de simples pormenores e arrumar nos não-assuntos.
Do roteiro da iniciativa, de que foi dado mero conhecimento aos Vogais da Assembleia de Freguesia, há três outras conclusões que se podem extrair:
- Estranha-se a ausência de visita a espaços de educação e saúde, o que pode revelar-se elucidativo q.b.
- Conclui-se uma vez mais que valeu a pena ser por nós identificada a situação de degradação acentuada da estação de Algueirão Mem-Martins, uma vez que passou a estar no foco da Presidência Aberta;
Veja aqui o vídeo "Próximo de Si" com Marco Almeida, sobre este assunto - Constata-se que para a maior freguesia do Concelho, com localidades tão distintas entre si e tamanha complexidade de problemas diagnosticados, a amostra de obras a anunciar é quase anã face ao gigantismo dos desafios a vencer.
De tudo isto ressalta óbvio que uma diferença de perspectiva nos separa.
Sem falsa modéstia mas antes com a humildade que sempre pautou o nosso modus operandi e a nossa cultura de serviço público, somos tentados a afirmar que o querer não é sinónimo de fazer e também que este inevitavelmente depende da força daquele.
Atentas ao ter e ao haver, as pessoas perceberão esta (grande) diferença!
