As meias-verdades do Presidente da Câmara

Quando se pugna pela transparência e pela verdade, importa ler os resultados de forma crítica, sem incorrer na tentação de olhar para o copo e vê-lo meio-cheio, sem cuidar de perceber que ele está também, afinal, meio vazio.

Vem isto a propósito da notícia ontem prontamente divulgada no site da CMS sobre a subida de Sintra no ranking dos concelhos, com base na avaliação do Bloom Consulting Portugal City Brand Ranking (http://economico.sapo.pt/noticias/conheca-as-melhores-cidades-portuguesas-para-viver_247498.html), que analisa o sucesso dos municípios portugueses e o seu desempenho relativo em diferentes áreas.

Ora importa ser claro!

Sintra continua no Top 10 do ranking geral, mas não basta dizer em que é que subiu:

 

  • Conseguiu subir 4 posições na categoria “Visitar”, de 15º lugar em 2015 para 11º em 2016, a qual tem como base os dados de turismo, taxa de ocupação hoteleira, dormidas, etc.
  • Subiu também 3 posições na categoria “Negócios”, passando de 13º em 2015, para 10º lugar, em 2016.
  • Mas desceu na categoria “Viver” também 3 posições, passando para o 5º lugar em 2016, o que é motivo de preocupação, na medida em que ela mede o desempenho relativo às condições de vida oferecidas.

Já não se trata apenas ou sobretudo de questionar a capacidade de atração de novos residentes face à qualidade de vida que oferece. Antes leva a que se questione o investimento ou a falta dele nessas áreas para aqueles que já cá moram.

Um alerta para que as posições assumidas pelo Movimento “Sintrenses com Marco Almeida” remetem, na medida em que tem pugnado, em diferentes sedes e através de diferentes propostas, para o incremento no bem-estar dos munícipes e para o que a folga financeira existente tão bastamente justificaria.

Os centros de saúde, as escolas, o espaço público… tudo isto concorre para um bem-estar que se quer maior.

Os resultados deste estudo, independentemente dos critérios em que assenta, vêm provar a justeza do nosso entendimento.

Podia fazer-se diferente.
Podia fazer-se melhor.
Não o reconhecer, compromete o futuro de Sintra e daqueles que cá vivem e trabalham!

Movimento Independente Autárquico
“Sintrenses com Marco Almeida”

Sintra, 21 de abril de 2015

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