Saúde pública em espera… por 7 dias!

Veio hoje, dia 25 de janeiro, veiculada na comunicação social uma notícia relativa à incidência da chamada lagarta do pinheiro (Processionária) num Jardim de Infância no Cacém e à apreensão naturalmente suscitada à comunidade educativa pela demora na intervenção camarária, atendendo aos riscos associados.

E porque é duma questão de saúde pública que se trata, estranha-se que a celeridade indispensável à situação não tenha sido observada, quando mais de 7 dias úteis se viram transcorridos desde o alerta feito pela direcção, realizado numa 6ª feira sim, mas não a da passada semana - prazo para o qual a notícia parece querer erradamente induzir.

Ou estranha-se também que razões de natureza burocrático-administrativa tenham condicionado a resposta camarária numa escola onde os pinheiros apresentavam um alto grau de infestação, deixando o solucionamento do problema à mercê da mesma.

Como se estranha mais ainda que não tinha sido garantida uma inspecção prévia e a sua monitorização antes da sua manifestação efectiva – procedimento que poderia e deveria encontrar-se planificado.

Não será, certamente, a falta de recursos financeiros que o inibiu.

Nem a sensibilidade e conhecimento dos técnicos camarários que não é sequer é questionável.

Há 8 anos atrás, numa iniciativa pioneira, o anterior Executivo, tratou esta matéria com outro cuidado e atenção, através dum Colóquio promovido sobre a Processionária, com o crucial apoio da Direcção Geral dos Recursos Florestais, da Estação Florestal Nacional e do Serviço de Pediatria do Hospital de Stª Maria, a que se seguiu a edição de materiais gráficos com informação técnica sobre o controlo da processionária do pinheiro e as precauções a tomar em face da presença das lagartas, por forma a garantir que a sensibilização fosse mais alargada.

Outros tempos…

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