Instalaremos quatro Ecocentros no concelho de Sintra

O contributo que os Ecocentros darão para evitar aqueles espectáculos degradantes de acumulação de todo o tipo de materiais junto dos ecopontos, como sejam os resíduos verdes ou a deposição de outros em locais com menor circulação (caso dos entulhos de pequenas obras amontoados em caminhos), atentando contra a paisagem e dando um retrato muito pouco digno em matéria de civismo, faz-nos encará-los como uma solução a adotar no Concelho de Sintra, constituindo nosso propósito a instalação de quatro, a saber, em Belas, Cacém, Colares e Terrugem.

Com vantagens ambientais e económicas evidentes, a separação e triagem dos resíduos recicláveis tornou-se uma prática habitual para muitos, mesmo se não para tantos quanto seria desejável, o que faz com que as quotas para reciclagem mesmo se tendencialmente evolutivas tardam a corresponder às metas fixadas.

Com o desafio da educação ambiental e da ecocidadania a exigir também em Sintra a recentragem de esforços, por forma a garantir a sensibilização necessária para recuperar um estádio que já foi mais promissor, a esta situação não será alheio o desinvestimento a que se assistiu nestes quatro anos de mandato socialista, na medida em que ao abrandar o ritmo ou a abandonar aquilo que eram boas práticas é todo um capital acumulado que lamentavelmente se comprometeu.

Mesmo se a rede de ecopontos permite a deposição selectiva de alguns resíduos, há ainda muito para fazer para encaminhamento de outros.

Os Ecocentros enquanto recintos fechados onde se deposita tudo aquilo que se coloca num ecoponto mas também outros resíduos com características diferentes ou de grande dimensão, assumem um papel importante na política ambiental e permitem evitar os custos de deposição, de destruição e a Taxa de Gestão de Resíduos Agravada praticados no Aterro Sanitário e na Central de Tratamento de Resíduos Sólidos Urbanos.

Incluem-se naquela categoria, os resíduos de jardins e parques as pilhas e acumuladores; as lâmpadas fluorescentes; os eletrodomésticos fora de uso (REEE); mobílias e outros monstros; óleos alimentares e minerais; pneus; esferovite; vidro de embalagem, construção e automóvel; madeiras e paletes e pequenos entulhos (RCD's).

 

 

 

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