Marco Almeida e Andreia Bernardo, vereadores na Câmara Municipal Sintra, estiveram esta manhã em diferentes estações da Linha de Sintra à procura das prometidas câmaras de videovigilância…

Em julho de 2019, os vereadores eleitos do PSD na Câmara Municipal de Sintra, Marco Almeida e Andreia Bernardo, abordaram o tema da criminalidade no concelho, destacando os desacatos constantes existentes nas estações de comboio, exigindo ao Presidente de Câmara que adotasse medidas urgentes e que pressionasse o Ministério da Administração Interna a assumir as suas responsabilidades.

Ainda em julho desse ano, a comunicação social noticiou a existência de confrontos entre grupos rivais na estação ferroviária de Queluz-Belas, envolvendo mais de 100 pessoas, os quais só com ação musculada da Polícia de Segurança Pública foi possível pôr cobro.

Os vereadores do PSD exigiram nessa data que a autarquia de Sintra implementasse um sistema de videovigilância, à semelhança da estratégia adotada pela Câmara Municipal da Amadora, com o objetivo de garantir a segurança e a liberdade dos cidadãos.

A 15 de julho de 2019, o Dr. Basílio Horta, em declarações à imprensa, pressionado pelos acontecimentos e pela pressão da oposição social democrata, anuncia a instalação de sistema de videovigilância em 5 estações de comboio (Queluz-Belas, Monte Abraão, Massamá-Barcarena, Agualva-Cacém e Rio de Mouro), garantindo à LUSA “que as primeiras câmaras possam ser instaladas ainda este ano”, cujo investimento ascendia a 3 milhões de euros.

A verdade, nua e crua, é que 17 de meses depois a promessa esfumou-se e os sintrenses, mais uma vez, viram adiada a concretização de uma medida decisiva para a garantia da sua segurança. Foi isso que constaram os vereadores Marco Almeida e Andreia Bernardo, na volta que deram pela Linha de Sintra.

Os vereadores do PSD instam o Presidente de Câmara a cumprir o que prometeu. Se não é por falta de dinheiro nos cofres municipais, os quais somam perto de 180 milhões de euros nas contas bancárias, só por desleixo político se justifica tal incompetência.