As imagens brutais que traduzem o que aconteceu aos animais de um canil em Santo Tirso não podem deixar-nos indiferentes.

A forma como viviam e a morte  de dezenas de animais obrigam o Estado, por via dos seus  organismos, a atuar para compreender e punir, se for caso disso,  quem geria aquele espaço e quem impediu que fosse prestado o auxílio que lhes era devido. E este existia no momento do fogo, uma vez que no local foram-se concentrando dezenas de populares prontos a prestar a devida ajuda.

Mas o momento efervescente que se vive em torno desta questão deve obrigar-nos, para além das ações imediatas, a ponderar sobre o que falta fazer em matéria de salvaguarda do direito dos animais, em, particular dos de companhia.

  • É preciso rever o atual quadro legal aplicável  à proteção e salvaguarda destes animais;
  • Importa mobilizar as associações promotoras do bem estar animal por via de diferentes tipos de incentivos, fiscalizando a sua ação;
  • Promover em contexto escolar a educação ambiental que integre o mundo animal e criação de uma rede nacional integrada por diferentes agentes, sobretudo as autarquias, que acolha e favoreça a adoção.

A este propósito lembramos a inauguração em 2012 das instalações municipais do Canil/Gatil  de Sintra. Um tempo de investimento também na área de proteção dos animais