Segundo o noticiado pelo Correio da Manhã, ocorreu nesta quarta-feira mais um caso de indisciplina escolar, desta vez na escola Maria Alberta Meneres, na Tapada das Mercês, onde um aluno de 11 anos agrediu ao início da tarde uma professora e uma funcionária.

A agressão ocorreu no átrio da escola depois de uma discussão entre o aluno e a funcionária, que ao ameaçá-lo com uma suspensão, este reagiu agredindo-a na face. Perante esta situação a professora de Educação Física terá agido e acabou também por ser agredida.

A funcionária sofreu ferimentos ligeiros e recebeu tratamento no Hospital Amadora-Sintra.

O aluno foi encaminhado à esquadra da PSP, que entretanto foi chamada ao local.

Também o Sindicato dos Professores da Grande Lisboa (SPGL) condenou esta quarta-feira a agressão ao professor coordenador da Escola EB Galopim de Carvalho, em Queluz, que ocorreu na passada segunda-feira, dia 21 de outubro. O funcionário foi agredido por um familiar de um aluno e precisou de receber tratamento hospitalar, tendo sido suturado com seis pontos na cara.

Na sequência do incidente, esta terça-feira os encarregados de educação de vários alunos daquela escola fizeram uma concentração à porta da mesma, inviabilizando a realização das aulas ao 1º tempo do dia.

Para este Sindicato “estas iniciativas pacíficas assumem-se como um apelo à não violência junto da comunidade escolar e como uma chamada de atenção às autoridades competentes”.

Afirma ainda, em comunicado, que “Da parte do ME [Ministério da Educação] assiste-se a um silêncio permanente, alimentando um sentimento de insegurança que começa a assumir proporções alarmantes junto comunidade escolar”.

O Sindicato exige ainda que o “ME adote de imediato medidas que garantam aos docentes um clima de segurança para o exercício da sua profissão, propiciando a criação de relações de respeito mútuo e de civilidade, essenciais na formação dos alunos”.