Antevisão em Sintra 2017- 2021

SINTRA EM ANTEVISÃO PARA O QUADRIÉNIO 2017_2021
Com base em projecções demográficas, Sintra, com uma população de 385.096 em 2016, alcançará em 2021 387.794, sendo a variação populacional de 2698 ou 0,7%.
Esse (magro) crescimento está também relacionado com uma quebra ainda que ligeira na natalidade: em 2016, 3931 nascimentos e em 2021, 3622, que atravessa basicamente todas as freguesias do concelho.
Como se projecta a evolução da população em termos de grupos etários?

As conclusões são simples de tirar:
• (-) 5318 entre os 0 e os 19 anos
• (+) 1926 entre os 20 e os 29 anos
• (-) 12.916 entre os 30 e os 44 anos
• (+) 19006 entre os 45 e os > 85 anos

• Entre os 5 e os 19 anos, ou seja, basicamente a população em idade escolar, a redução prevista é de 3403. (Face a 2011, poderão ser menos 5.783 crianças e jovens em idade escolar, representando -8,57%)

• Entre os 20 e os 65 anos, ou seja, basicamente a população em idade ativa, verifica-se uma redução de 308. Já o nº de idosos por cada 100 pessoas em idade ativa, cresce dos atuais 23,5 para 26,9 em 2021, 30,6 em 2026 e 35,7 em 2031.

• Entre os 65 e os >85 anos, naquilo que corresponde genericamente à população idosa, o aumento previsto é de 8324, estimando-se em termos de índice de envelhecimento, que em 2021 ele seja de 116.9, ou seja 116 idosos por cada 100 jovens, contra os atuais 96,3 por cada 100.
Esta nova estrutura demográfica terá naturais implicações nas áreas estratégicas de investimento público, quer pela Administração Central, quer pela Administração Local, sobretudo nas áreas da educação e da 3ª idade, mas também na das políticas de emprego.
Para efeitos de projecção de investimentos na área da educação importa atentar no seguinte quadro com a provável evolução da população escolar até ao ano letivo 2020/2021, já que esta projecção ditará desafios ao nível da reorganização do parque educativo e da alocação de recursos nesta área.

Para efeitos de projecção de investimentos na área da educação importa atentar no seguinte quadro com a provável evolução da população escolar até ao ano letivo 2020/2021, já que esta projecção ditará desafios ao nível da reorganização do parque educativo e da alocação de recursos nesta área.

A descentralização destes efeitos ao nível das freguesias, permitirá, igualmente, direccionar as opções e sustentar o cariz das políticas a privilegiar.

As conclusões a extrair desta análise são:

• A Freguesia de Algueirão Mem-Martins será aquela que sofrerá maior perda absoluta de alunos no período em análise (2015-2020): – 1226 alunos, com a maior percentagem de redução a verificar-se no 1º Ciclo do Ensino Básico;
• Logo a seguir, a União de Freguesias de Queluz e Belas: – 1000 alunos, com igual concentração do maior peso da perda no 1º Ciclo;
• Seguem-se a União de Freguesias de Cacém e S. Marcos: – 992 alunos e a Freguesia de Rio de Mouro, com previsivelmente menos 850 alunos;
• A alguma distância, a União de Freguesias de Agualva e Mira-Sintra, com menos 582 alunos e a de Massamá e Monte-Abraão, com menos 454 alunos;
• E sendo menos expressiva a perda e em termos decrescentes, temos depois, a União de Freguesias de Almargem, Pero Pinheiro e Montelavar, com menos 182 alunos; a União de Freguesias de Sintra, com menos 177 alunos; a Freguesia de Casal de Cambra, com menos 163 alunos e as menos atingidas, Colares, com menos 68 alunos e a União das Freguesias de S. João das Lampas e Terrugem, com uma perda estimada muito residual: – 24 alunos.