56.903 em 2011

(medido através do rácio entre edifícios construídos até 1945 e edifícios construídos após 1991(x100)

 

Aquilo que se deteta é que no espaço de 10 anos houve, nalgumas freguesias, brutais aumentos no índice de envelhecimento dos edifícios, com Queluz a destacar-se de forma exponencial, já que a taxa de variação entre 2001 e 2011 foi de 2.315,6%, tendo passado de 149,3 em 2001 para 2.464,9%, em 2011.

  • Dos 51.708 existentes em 2001, 385 não careciam de reparação, ou seja, 56,82%
  • Dos 56.903 existentes em 2011, 337 não careciam de reparação, ou seja 74,40%
  • 566 reclamariam obras, representando 25,59%

 

Daqueles que as reclamam, a freguesia de Agualva é aquela em que maior percentagem de edifícios necessita de obras -45,33%, a que se seguem Rio de Mouro, com 39,03%, Mira-Sintra, com 38,16%, Belas com 35,49%, Monte-Abraão, com 35,11%, Queluz, com 34,11%, Casal de Cambra com 34,05%, Cacém com 33,36% e Pero Pinheiro com 31,97%.

 

 

 

A freguesia que apresenta menor percentagem é S. João das Lampas, com 14,14%, e a Terrugem com 16%, Almargem do Bispo com 16,39% e S. Marcos com 16,51 a completar o quarteto daquelas onde é menor a percentagem de edifícios a reclamar obras.

Em matéria de densidade de alojamentos, que mede o seu número por Km2, é notória a clivagem entre zonas urbanas altamente densificadas e zonas rurais, onde a dispersão é evidente.

Dos 7.405,21/Km2 de Massamá e Monte-Abraão, que apresenta a maior densidade (ainda para mais porque o nº de edifícios é de aprox. 1.100, o que evidencia a expressão do alojamento em prédios altos), passamos para os 4.098,87, nas freguesias do Cacém e S. Marcos; 3.306,53, em Agualva e Mira-Sintra; 2.645 em Casal de Cambra, com uma descida significativa para Algueirão Mem-Martins, onde é de 1.929 e maior ainda para Rio de Mouro, com 1.334.

Verdadeiramente a pique é a diferença que se regista face às freguesias de Stª Maria, S. Pedro e S. Martinho, com 232,67; Colares, com 181,00; Almargem, Pero Pinheiro e Montelavar, com 136,19 e S. João das Lampas e Terrugem, que vencem na categoria de menor densidade de alojamentos por Km2, com pouco mais que 100 (110,30).

(+) Foi de 16.280 o crescimento entre 2001 e 2011, naquilo que corresponde a 9,7%

(>) 166.574 em 2001

(>) 182.854 em 2011

(+) Foi de 3.390 o crescimento entre 2001 e 2011, naquilo que corresponde a 4,36%

(>) 77.610 em 2001

(>) 81.000 em 2011.

 

(+) Foi de 113,08€ o crescimento entre 2001 e 2011, naquilo que corresponde a 33%

(>) 342,23€ em 2001

(>) 456,03€ em 2011

 

Com base em dados de 2011, é Pero Pinheiro que detém o 1º lugar, com 624,04€ e acusando um crescimento de 78,81% face aos valores de 2001, que se quedavam pelos 349€, deixando entrever uma forte valorização imobiliária, certamente relacionada com a falta de oferta.

Número de alojamentos arrendados

(+) Foi de 6.479 o crescimento entre 2001 e 2011, naquilo que corresponde a 27,47%

(>) 23.581 em 2001 (contabilizadas 18 freguesias)

(>) 30.060 em 2011

Valor médio das rendas:

Aquilo que se verifica é que a mais alta em 2011 morava na freguesia de S. Marcos, correspondendo a 417,04€, seguida por Rio de Mouro, onde se situava nos 366,66€ e, a curtíssima distância, por S. Pedro, com 365,1€.

Já as mais baixas encontravam-se em Mira-Sintra, com 197,92€; em Pero Pinheiro, com 221,89€; em Almargem do Bispo, com 226,35€ e Montelavar, com 237,16€.

Pertinente é também avaliar a expressão da taxa de variação do valor médio mensal das rendas num período temporal de 10 anos, entre 2001 e 2011. E aí o cenário não é convergente, na medida em que, por exemplo, a mais alta – 176,59% diz respeito a S. Pedro, que, em matéria de valor absoluto, se situava, em 2011, nos 365,1€, a 3ª mais alta.

Já Rio de Mouro, que ocupava em 2011 a 2ª posição quanto ao valor médio de renda – com 366,66€, acusou nesse período um crescimento de 115,68%.

 (+) aumento exponencial  do valor médio das rendas em 150€, ou seja 93,16%:

  • 161€, em 2001
  • 310€, em 2011

(+) Crescimento  de 13.754 entre 2001 e 2011, naquilo que corresponde a um aumento de 10,67% entre 2001 e 2011

(>) 128.847 em 2001

(>) 142.601 em 2011

77,35% é, em 2001, o peso dos alojamentos que são residência habitual (128.847) no conjunto dos alojamentos existentes (166.574).

77,98% é, em 2011, o peso dos alojamentos que são residência habitual (142.601) no conjunto dos alojamentos existentes (182.854).

A residência secundária assume um peso de 9,185% no todo concelhio, na medida em que dos 182.854 alojamentos familiares recenseados em 2011, 16.729 são residência secundária, com Colares na dianteira, em que ela assume uma expressão de 36,66% e com Pero Pinheiro no outro extremo, na medida em que nesta freguesia o peso daquela equivale a 4,41% (106 alojamentos).

Se o enfoque for na dinâmica verificada entre 2001 e 2011, aquilo que se conclui é que das 16 freguesias sobre de que se dispõem dados, 7 conheceram aumento do nº de alojamentos familiares que são residência secundária, sendo que 9 delas assistiram a um decréscimo.

(-) Decréscimo de 744 ou -4,25% entre 2001 e 2011

(<)17.473 em 2001

(<) 16.729 em 2011

 

10,5% é, em 2001, o peso dos alojamentos que são residência secundária (17.473) no conjunto dos alojamentos existentes (166.574).

9,15% é, em 2011, o peso dos alojamentos que são residência secundária (16.729) no conjunto dos alojamentos existentes (182.854).

(+) Crescimento de 3.483, ou 17,72% entre 2001 e 2011

(>) 19.649 em 2001

(>) 23.132 em 2011

11,79% é, em 2001 o peso dos alojamentos vagos  (19.649) no conjuntos dos alojamentos existentes (166.574).

12,65% é, em 2011, o peso dos alojamentos vagos (23.132) no conjunto dos alojamentos existentes (182.854).

Alojamentos com ocupação efectiva

  • 925 em 2001 (166.574 existentes -19.649 vagos); correspondendo a 88,20%
  • 722 em 2011 (182.854 existentes -23.132 vagos); correspondendo a 87,93%